Sua lore é bem mais complexa que a do antecessor, trazendo mais perguntas do que respostas, mas em termos de narrativa ele acaba sendo bem simples e direta. O jogo se inicia com o protagonista acordando na frente de uma televisão em meio a uma floresta silenciosa. Seu nome é Mono, e consigo carrega um saco na cabeça, sendo sua característica principal. Sem saber o que está acontecendo, o personagem avança e encontra inúmeras armadilhas espalhadas pela área, eventualmente encontrando uma cabana. Ao entrar, ele escuta uma música e verifica sua origem, se deparando com Six - protagonista do primeiro jogo - presa no porão. A salvando, Mono e ela fazem uma parceria para encontrar a chave da porta principal, esbarrando com vários cadáveres dos antigos donos no sótão. Tendo o sucesso na fuga, eles descobrem que estavam sendo caçados por um caçador e assim começa a luta pela sobrevivência.
A salvando, Mono e ela fazem uma parceria para encontrar a chave da porta principal, esbarrando com vários cadáveres dos antigos donos no sótão. Tendo o sucesso na fuga, eles descobrem que estavam sendo caçados por um caçador e assim começa a luta pela sobrevivência.
Se comparado com o jogo anterior, temos algumas novidades em sua gameplay. Primeiro: temos a Six como uma aliada sendo controlado por uma inteligência artificial, que tem o foco de ajudar a concluir os quebra-cabeças mais complicados e dar um impulso ao protagonista para avançar em lugares mais altos. Essa foi a melhor adição que o jogo trouxe. Nos momentos em que me sentia perdido durante a campanha bastava dar uma olhada para a companheira que ela já dá a dica necessária para a progressão, também dá para chamar a parceira e andar de mãos dadas com ela.
Uma outra adição na jogabilidade é o combate. Exatamente o que você leu, Little Nightmares 2 tem um combate. Podemos utilizar armas brancas (machado, martelo, graveto etc) para derrotar certos inimigos do jogo e antes que você fique animado, saiba que infelizmente existe uma certa falha. Bom, para alguns a movimentação do protagonista no momento em que pega um armamento fica lento automaticamente e pode acabar sendo ruim, mas isso não foi o meu caso, porque achei simplesmente genial a ideia. O protagonista é uma criança, então ele não tem muita experiência em atacar pessoas, fora que esse nem é o foco do jogo. Mas o que me incomodou, que também já era um certo problema no antecessor é a "profundidade" da área. Às vezes tem uns momentos em que você tem certeza que o seu golpe acerta o inimigo, mas por alguma ironia do destino, você erra e isso acaba te matando no processo, e não só durante o combate. Existem também certos momentos em que você está fugindo do perseguidor, nessas horas você só segura o botão de correr e manuseia o analógico para direcionar o protagonista, mas quando você acha que vai conseguir virar ou agachar na posição certa coincidentemente dá de cara na parede e isso é um erro fatal que pode custar a sua vida.
Apesar de ter estas falhas, o jogo é simplesmente maravilhoso. Seus cenários são tão incríveis quanto o antecessor dando realmente uma impressão de que somos uma criança adentrando em um mundo sombrio e gigante dos adultos. Sua trilha sonora é quase ausente, dando mais ênfase nos sons dos passos, áudios das criaturas e nos momentos durante as perseguições para gerar ainda mais imersão ao jogador e para dar também aquela ansiedade boa que qualquer jogo de terror bom consegue transmitir.
Enfim, Little Nightmares 2 pega tudo que tem de melhor de seu antecessor e acaba trazendo novidades que o deixa bem único e delicioso demais para degustar apenas uma vez. Apesar do probleminha citado ali em cima no texto, eu realmente acredito que ele vale a pena ser experimentado, ou pelo menos algo digno de ser notado.
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